No segundo Domingo da Páscoa,
a Igreja celebra a Festa da Divina Misericórdia.
São João Paulo II soube valorizar a experiência
mística de Santa Faustina Kowalska.
A Igreja tem sempre a graça de contar
com pessoas que se deixam raptar pela
grandeza do amor de Deus,
para anunciá-lo aos outros.
Continua muito válido recorrer
aos místicos, cuja percepção
dos mistérios vai além
dos pobres raciocínios humanos.
O significado e sentido
da misericórdia
A misericórdia é uma magnífica
manifestação do amor do Senhor;
é “filha predileta do amor e irmã da sabedoria,
nasce e vive entre o perdão e a ternura”
(Ignacio Larañaga).
"Só o amor poderia criá-la, e nasce de bondade
que liga Deus aos seres humanos,
prescindindo da situação moral
e social da humanidade, pois ela é gratuita
na iniciativa do amor."
E sua misericórdia se manifesta justamente
naquele que mostra as chagas da crucifixão,
abre os braços, sopra o dom do Espírito Santo
e dá a missão do perdão e da reconciliação à sua Igreja:
“A quem perdoardes os pecados,
serão perdoados; a quem os retiverdes,
lhes serão retidos” (Jo 20, 23).
"Tome acreditaste porque me viste?"
"Felizes o que não viram e acreditaram!"
Entre eles estamos nós que não
O vimos e a Nele acreditamos
É difícil permanecer duros e insensíveis
diante de quem grita com lágrimas e suspiros!
“Cor” remete a “coração”,
que na compreensão cristã diz respeito ao
centro da vida espiritual, sede dos sentimentos
de alegria, dor, amor, serenidade.
É aqui, no sentido amplo de coração,
que fazemos a avaliação das escolhas
decisivas da vida.
A MÃE DO DIVINO MISERICORDIOSO
E o coração aponta também para
o núcleo último do ser humano
e sua personalidade inteira,
sua vida interior e seu temperamento.
Coração dado, apaixonado pela miséria,
eis a Misericórdia.
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