Tudo o que recebemos vem de Deus!
“Não vendemos frutos, apenas sementes”

Um homem caminhava pela cidade e encontrou
uma loja que lhe chamou muita atenção.
Ela se chamava “Loja de Deus”.
Maravilhado com a beleza dessa
loja,
entrou e perguntou à balconista: “O
que se vende aqui?”
“Todos os dons de
Deus” – respondeu ela. “E quanto custa?” –
perguntou o curioso visitante. “Nada. Aqui
tudo é de graça” –
disse-lhe a atendente.
Vendo que nas prateleiras havia grandes
estoques de amor,
solidariedade, perdão,
alegria, coragem, capacidade de indigna- ção,
etc., o homem se animou e disse: “Então
me dê o maior frasco de amor,
um grande
pacote de perdão, uma grande porção
de alegria,
muita saúde, caixas cheias de
paz e
um pacote com a salvação eterna
para mim e meus familiares”.
A simpática senhora que atendia na loja
foi preparar a encomenda do homem tão
bem intencionado.
Trouxe-lhe um pequeno
pacote que cabia na sua mão e lhe disse:
“Aqui tens o que pediste”. Espantado e incrédulo,
o homem lhe perguntou:

“Mas neste pequeno pacote está tudo o que eu pedi?”
E, sorrindo, a senhora disse: “Sim,
porque aqui na loja de Deus não vendemos
frutos,
apenas sementes. Plante-as,
cultive-as e reparta-as
com seus amigos”.
Essa parábola tão simples e profunda se
parece
bastante com as parábolas de Jesus
no Evangelho deste domingo.

É preciso
semear e acreditar na semente.
Somente
então poderemos colher os frutos que tanto
desejamos.
É preciso acreditar na palavra
de Jesus
e semeá-la em nossa vida, na
família, na comunidade e no mundo.
Essa
semente tem um grande poder de dar frutos.
Mas é preciso que seja plantada e cultivada.
Deus garante o poder da semente.

A nós cabe acolhê-la,
semeá-la e cuidar das
condições para que ela possa
crescer e dar
seus frutos. Que ela possa crescer como
árvore:
devagar e sempre. Essas parábolas
também nos fazem
lembrar o canto:
“Põe
a semente na terra, não será em vão;
não
te preocupe a colheita, plantas para o irmão”.
Semear é preciso. Semeamos para
nós mesmos,
mas, acima de tudo, para nossos
irmãos.

Foi o que Jesus fez e
é o que
ele nos convida a fazer.
(Pe. Léo Zeno Konzen)