Quem sou eu

Giruá, RS, Brazil
A Carmelita Contemplativa responde ao convite de Jesus Cristo seguindo o Seu caminho, o Seu projeto de vida, a Pessoa de Jesus, no Carmelo. No evangelho vemos que Jesus trabalhou, ensinou, curou doentes, visitou famílias, anunciou a boa nova do Reino, rezou... Nós, Irmãs Carmelitas Contemplativas reproduzimos na Igreja a vida orante de Jesus. Através da Oração somos discípulas e missionárias de Jesus até os confins do mundo. Carregamos no coração as esperanças, as alegrias, a dor, o sofrimento, as lutas, o progresso, enfim tudo o que faz parte da vida de nossos irmãos e irmãs que caminham neste mundo e também aqueles nossos irmãos e irmãs que já partiram deste mundo e ainda esperam a plena posse da felicidade eterna e, em nossa oração apresentamos tudo isso com Jesus ao Pai.

20 de dezembro de 2015

DEUS, O PAI MISERICORDIOSO

Neste 4º domingo do Advento
Deus nos convida,
 para viver a misericórdia, para sentir o 
 grande amor do Pai Misericordioso 

 A quarta vela é acesa,
recordando que a paz está aí, basta procurar viver 
interiormente, para transmitir aos outros.

 "Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai.
 O mistério da fé cristã parece encontrar nestas
 palavras a sua síntese. 
 
Tal misericórdia tornou-se viva, 
visível e atingiu o seu clímax em
 Jesus de Nazaré."
" Precisamos sempre de contemplar 
o mistério da misericórdia. É fonte de alegria, 
serenidade e paz. É condição 
da nossa salvação. "
 Misericórdia: 
É a palavra que revela
 o mistério da Santíssima Trindade. 
 é o ato último e supremo pelo qual Deus
 vem ao nosso encontro.
 é a lei fundamental que mora no coração de cada pessoa,
 quando vê com olhos sinceros o irmão que encontra 
no caminho da vida.
 é o caminho que une Deus e o homem,
 porque nos abre o coração à esperança de sermos 
amados para sempre, 
apesar da limitação do nosso pecado.
"Há momentos em que somos chamados, 
de maneira ainda mais intensa,
 a fixar o olhar na misericórdia, 
para nos tornarmos nós mesmos sinal eficaz 
do agir do Pai."
  Precisamos sempre de contemplar o mistério
 da misericórdia. 
É fonte de alegria, serenidade e paz.
 É condição da nossa salvação. 
Em suma, somos chamados a viver de 
misericórdia, porque, primeiro, foi usada 
misericórdia para connosco. 
 
O perdão das ofensas torna-se a expressão 
mais evidente do amor misericordioso e,
 para nós cristãos, é um imperativo
 de que não podemos prescindir.
  Tantas vezes, como parece difícil perdoar! 
 E, no entanto, o perdão é o instrumento colocado
 nas nossas frágeis mãos para alcançar
 a serenidade do coração.
 Deixar de lado o ressentimento, 
a raiva, a violência e a vingança são condições 
necessárias para se viver feliz. 
 A Igreja tem a missão de anunciar 
a misericórdia de Deus, coração pulsante 
do Evangelho, 
que por meio dela deve chegar ao coração 
e à mente de cada pessoa. 
 A primeira verdade da Igreja é o amor de Cristo. 
E, deste amor que vai até ao perdão 
e ao dom de si mesmo, 
 a Igreja faz-se serva e mediadora junto 
dos homens. 
 Misericordiosos como o Pai é, pois, o « lema » 
do Ano Santo. 
 Na misericórdia, temos a prova de como Deus ama.
 Ele dá tudo de Si mesmo, para sempre, 
gratuitamente e sem pedir 
nada em troca.
Que a palavra do perdão possa chegar
 todos e a chamada para experimentar 
a misericórdia não deixe 
ninguém indiferente. 
O pensamento volta-se agora para a Mãe 
da Misericórdia.
A doçura do seu olhar nos acompanhe 
neste Ano Santo, 
para podermos todos nós redescobrir a alegria 
da ternura de Deus. 
 Ninguém, como Maria, conheceu a profundidade do mistério 
de Deus feito homem.
  Na sua vida, tudo foi plasmado pela presença 
da misericórdia feita carne.
 A Mãe do Crucificado Ressuscitado 
entrou no santuário da misericórdia divina,
 porque participou intimamente no mistério 
do seu amor.
 Escolhida para ser a Mãe do Filho de Deus,
 Maria foi preparada desde sempre,
 pelo amor do Pai, para ser Arca da Aliança
 entre Deus e os homens. 
Guardou, no seu coração,
 a misericórdia divina
 em perfeita sintonia com o seu Filho Jesus. 
O seu cântico de louvor,
 no limiar da casa de Isabel,
 foi dedicado à misericórdia que se estende 
« de geração em geração ».
(Trechos da Carta do Papa Francisco
sobre o ano da Misericórdia)

NATAL SE APROXIMA É TEMPO DE AMOR!

A lembrança de um Deus misericórdia que veio até nós, 
leva-os a refletir a presença de Deus em nossa vida.
Ele veio para ser o rosto misericordioso de Deus!
Veio para  nos reconciliar, para nos ajudar!
Como cristãos somos convidados 
a mostrar este rosto de Deus aos nossos
 irmãos e irmãs.

 








 









É Natal... Paz na Terra!
Paz na terra, entre todos os homens de boa vontade.
 Paz àquele que anseia crescer, evoluir, entender.
 Paz àquele que deseja em cada pensamento,
 em cada atitude, se melhorar. 
Paz àquele que mergulha, dentro do próprio ser,
a busca de entendimento, 
de aceitação. Paz àquele que estende
 a mão a procura de bênçãos.
 Paz àquele que abençoa com alegria 
e pureza de coração.
 Paz àquele que em um sorriso traz calma, 
tranqüilidade, equilíbrio. Paz àquele que 
procura ensinamentos e que através do pensamento,
 neste momento único em que todos 
os homens se irmanam, ao dobrar dos sinos, esteja em oração.
 Paz àqueles que abrem seus corações em luzes puras
, amorosas, magneticamente salutares, 
que envolvem a terra e permitem, neste raro momento, 
que ela brilhe, suspensa no espaço,
 girando em tons azuis, iluminando todo o infinito, 
abrandando aflitos... 
Paz enfim Senhor, a todos os seres que habitam
 este universo e que rimam amor e dor... 
Que a luz se faça e que refaça em todos 
os homens a fé renovadora, a força e a coragem,
 a inteligência, a razão. 
Que os homens se irmanem na escalada da perfeição.
 Que se unam em pensamento todos 
os de boa vontade.
 E que nesta noite busquem a Paz.