Quem sou eu

Giruá, RS, Brazil
A Carmelita Contemplativa responde ao convite de Jesus Cristo seguindo o Seu caminho, o Seu projeto de vida, a Pessoa de Jesus, no Carmelo. No evangelho vemos que Jesus trabalhou, ensinou, curou doentes, visitou famílias, anunciou a boa nova do Reino, rezou... Nós, Irmãs Carmelitas Contemplativas reproduzimos na Igreja a vida orante de Jesus. Através da Oração somos discípulas e missionárias de Jesus até os confins do mundo. Carregamos no coração as esperanças, as alegrias, a dor, o sofrimento, as lutas, o progresso, enfim tudo o que faz parte da vida de nossos irmãos e irmãs que caminham neste mundo e também aqueles nossos irmãos e irmãs que já partiram deste mundo e ainda esperam a plena posse da felicidade eterna e, em nossa oração apresentamos tudo isso com Jesus ao Pai.

27 de dezembro de 2018

FELIZ NATAL, FELIZ NATAL!

Nasceu o Salvador do mundo!
Dia 25 Padre Afonso celebrou 
a santa missa.
Acendendo a vela, simbolizando a LUZ
que veio até nós!

Natal é a presença de Jesus
 em nossos corações
Não só representa a fé, mas a vida
O nascimento do Filho de Deus
A consciência de família, amor,
 paz, felicidade
Que o sentido do Natal esteja sempre presente 
em nosso dia a dia
E que a esperança seja um 
objetivo concretizado
Que a luz do Menino Jesus percorra cada lar
Trazendo alegria aos 
nossos corações
Que a fraternidade universal seja nossa meta e
Que haja somente amor em meio 
a tempos difíceis
Assim encontraremos a paz tão almejada
O Natal do amor 
é a fé e esperança renascidas
 nos olhos de uma criança!"
“Natal é alegria e festa,
 mas também reconhecimento 
e gratidão pelas bênçãos de Deus”
“Celebre o nascimento de Jesus 
agradecendo a Deus
por tudo e deixando o amor 
renascer no seu coração. 
“Natal é a ternura do passado,
 o valor do presente 
e a esperança de um futuro melhor.
 É comungar com as pessoas 
que amamos 
a fartura e o amor que nos foi dado 
pelo sacrifício de um homem 
que nasceu menino subiu aos céus para sentar-se 
ao lado do criador”
Tainá com o presente que recebeu de Padre Afonso.
Senhor, 
Nesta Noite Santa, depositamos diante de 
Tua manjedoura todos os sonhos, 
todas as lágrimas e esperanças contidos 
em nossos corações. 
Pedimos por aqueles que choram sem ter quem
 lhes enxugue uma lágrima.
 Por aqueles que gemem sem ter quem escute 
seu clamor. 
Suplicamos por aqueles que Te buscam 
sem saber ao certo onde Te encontrar.
 Para tantos que gritam paz, quando nada 
mais podem gritar. 
Abençoa, Jesus-Menino, 
cada pessoa do planeta Terra, colocando 
em seu coração
 um pouco da luz eterna que vieste acender na
 noite escura de nossa fé. 
Fica conosco, Senhor! 
Assim seja!
Feliz Natal!

25 de dezembro de 2018

NOITE DA TERNURA DE DEUS!

Ternura é derramar no mundo o amor
recebido de Deus 
 A ternura é confiar em Deus
Quais conteúdos poderia ter uma teologia da ternura?
 Segundo o Pontífice, os conteúdos são dois:
“a beleza de sentir-se amado por Deus e a beleza de amar 
em nome de Deus”.  
 Lucas do Amaral
Acende a vela, símbolo da luz 
de Deus entre nós! 
 Leonardo Scherer trás ao presépio
 a imagem do Menino Jesus,
 As gêmeas Tanise e Tailaine o acompanham.
"Sentir-se amado é uma mensagem que recebemos 
muitas vezes nos últimos tempos: 
do Sagrado Coração, de Jesus misericordioso,
 da misericórdia como propriedade essencial 
da Trindade e da vida cristã. 
A ternura indica o nosso modo de acolher
 hoje a misericórdia divina.
 Ela nos revela, junto ao rosto paterno, 
o rosto materno de Deus, de um Deus apaixonado
 pelo ser humano, que nos ama com um amor que
é infinitamente maior do que o amor de uma 
mãe pelo seu filho.”
“Se Deus é ternura infinita, o ser humano, 
criado à sua imagem, é também capaz de ternura.
 A ternura é o primeiro passo para superar
 o fechamento de si mesmo e sair do egocentrismo 
que deturpa a liberdade humana.
 A ternura de Deus nos leva a entender que o amor
 é o sentido da vida.”
Segundo o Papa,
 “somos chamados a derramar no mundo o amor
 recebido do Senhor”, vivê-lo na Igreja,
 na família e na sociedade.
A Cruz é o sigilo da ternura divina 
“Essas e outras reflexões podem aprofundar 
a busca a fim de dar à Igreja uma teologia 
‘saborosa’, nos ajudar a viver uma fé consciente, 
cheia de amor e esperança,
 e a dobrar os joelhos, tocados e feridos pelo amor divino. 
Nesse sentido, a ternura se refere à paixão.
 A Cruz é o sigilo da ternura divina que 
se busca nas chagas do Senhor. 
A sua paixão nos convida a transformar
 o nosso coração de pedra num coração de carne,
 a apaixonarmo-nos por Deus.”
hoje celebramos a eterna solidariedade 
do Pai das Misericórdias que, no seu plano de amor,
 quis o nascimento de Jesus,
 que é o verdadeiro Sol, a Luz do mundo.
 Este não é um dia de medo e nem de desespero, 
é dia de confiança e de esperança,
 pois Deus veio habitar no meio de nós, 
e assim encher-nos da certeza de que é possível 
um mundo novo. Solidário conosco, 
Ele nos quer solidários neste dia de Glória 
que refulge ao redor de cada 
um de nós!
Deus, ao enviar seu Filho ao mundo,
 fez uma trajetória humana, 
contando com a intermediação da jovem Maria de Nazaré,
 uma mulher autônoma, amorosa,
 livre e determinada para realizar o projeto
 pontuado pelos profetas no Antigo Testamento.
Dizer hoje “Feliz Natal” para alguém 
é desejar que haja comprometimento 
com a Pessoa de Jesus Cristo. 
É como abrir espaço no coração,
 fazendo aí morada digna de Deus.
 Então, Natal é mais do que uma festa de um nascimento histórico.
 É uma vida divina que vem ao encontro de uma vida humana,
 para resgatá-la 
das amarras da servidão e da escravidão, que sufoca 
a dignidade das pessoas."
FELIZ NATAL!

4º DOMINGO DO ADVENTO E HOMENAGEM A DOM ALOÍSIO

No dia 23, 4º Domingo do advento
e homenagem a Dom Aloísio
por ocasião dos 11 anos de falecimento 
de Dom Alísio, foi celebrada uma santa Missa em 
nosso  santuário, relembrando nosso primeiro bispo.
 Somos convidados a acolher o Menino Jesus e celebrar
 dignamente a solenidade de seu nascimento. 
Esta vela fala da preparação para a alegria do Natal. 
 Acolhemos Jesus e aguardamos sua segunda vinda
 para buscar a Igreja. 
Jesus veio ao mundo para ser a nossa luz. 
Ele é a verdadeira vela que ilumina nosso caminho.
 Acolhemos o Menino de Belém, sua mensagem, 
suas exortações e suas profecias. 
Acolhemos Jesus na alegria do Natal 
que iremos celebrar na noite do 
dia 24 e no dia 25 de dezembro.
 Odolisia, mana de Irmã Adriana 
acende avela branca.
  No quarto Domingo a vela branca 
significa a paz que nos traz o Salvador 


Padre Afonso, lembra o trabalho realizado
 em nossa diocese.
Foi Dom Aloísio juntamente com professor Marcelo Mioso que
trouxeram o carmelo para a região missioneira.
Após a celebração  os fiéis tocaram na urna
com a relíquia de  Dom Aloísio


Dom Aloísio, uma luz que brilha na Igreja.
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Dados sobre Dom Aloísio Cardeal Lorscheider
Leo Arlindo Lorscheider nasceu a 08 de outubro de 1924, em Picada Geraldo, Estrela-RS. 
O nome de seu pai é José Aloysio Lorscheider e o da mãe Verônica Gerhardt Lorscheider.
Fez o curso primário em Picada Winck, em Lajeado, e em Palanque, Venâncio Aires. Ingressou em 1934, no Seminário dos padres franciscanos, em Taquari, RS, onde fez os cursos Ginasial e Colegial.
Em 1942, fez o Noviciado e o 1o. ano de Filosofia no Convento São Boaventura, em Daltro Filho, Garibaldi,RS.  Em 1944, foi transferido para o Convento Santo Antonio, em Divinópolis, MG, onde terminou o curso de Filosofia e fez o curso de Teologia. Passou a adotar o nome religioso de Frei Aloísio, nome que conserva até hoje.
Foi ordenado sacerdote a 22 de agosto de 1948, em Divinópolis, MG.
Já sacerdote,  lecionou latim, alemão e matemática no Seminário Seráfico, em Taquari, RS. No final do mesmo ano, foi  enviado a Roma, ao Pontifício Ateneo Antoniano, para especializar-se em Teologia Dogmática. No mês de junho de 1952, defendeu sua tese  doutoral, sendo promovido com nota máxima: summa cum laude.
Regressando de Roma, tornou a lecionar no Seminário Seráfico, em Taquari, até que, em 1953, foi nomeado professor de Teologia Dogmática no Convento Santo Antonio, em Divinópolis, MG. Durante 6 anos, lecionou Teologia e ocupou sucessivamente os cargos de Comissário Provincial da Ordem Franciscana Secular, Conselheiro Provincial e Mestre dos Estudantes de Teologia e dos Candidatos ao estado de Irmão Franciscano. Além de Teologia Dogmática, lecionou Liturgia, Espiritualidade e Ação Católica, e foi assistente do Círculo Operário Divinopolitano.
Em 1958, tomou parte no Congresso Mariológico Internacional, em Lourdes, França. No mesmo ano, foi chamado a Roma para lecionar Teologia Dogmática no Pontifício Ateneo Antoniano.
Em 1959, foi nomeado Visitador Geral para a Província Franciscana em Portugal. No mesmo ano, de volta da visita canônica, recebeu o encargo de Mestre dos Padres Franciscanos, estudantes nas várias Universidades de Roma.
No dia 3 de fevereiro de 1962, foi nomeado por João XXIII bispo da recém-criada Diocese de Santo Ângelo,RS. No dia 20 de maio de 1962, recebeu a ordenação episcopal na Catedral de Porto Alegre. Adotou como lema de seu episcopado IN  CRUCE SALUS ET VITA – Na Cruz, a Salvação e a Vida. No dia 12 de junho, tomou posse na Diocese e, durante 11 anos, foi seu bispo diocesano.
Em novembro de 1963, foi eleito pela Assembléia do Concílio Vaticano II, membro das Comissões Conciliares, nomeadamente para a Secretaria de União dos Cristãos.
Pertenceu ao quadro dos dirigentes da CNBB, a partir de 1968, como Secretário Geral, e como Presidente duas vezes consecutivas (1971-1975; 1975-1978).
Em 1972, foi eleito 1° Vice-Presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM) e reeleito em 1975. Em 1976, assumiu a presidência do CELAM, em virtude da transferência do titular Dom Eduardo Pironio, Bispo de Mar del Plata, nomeado Cardeal, para a Prefeitura da Congregação dos Religiosos, com sede em Roma.
Foi eleito Vice-Presidente  da Cáritas Internacional e reeleito em 1972, assumindo a Presidência em fevereiro de 1974, em razão do estado de saúde do Monsenhor Vath, o Presidente, falecido em 1976.
No dia 4 de abril de 1973, Paulo VI nomeou-o Arcebispo de Fortaleza-CE. No dia 05 de agosto do mesmo ano, tomou posse naquela Arquidiocese.
No dia 24 de abril de 1976, Paulo VI nomeou-o Cardeal e em 24 de maio recebeu a investidura do Cardinalato.
Em julho de 1995, foi transferido de Fortaleza/CE, para a Arquidiocese de Aparecida, tomando posse no dia 18 de agosto do mesmo ano.
Em maio de 1996, em Guadalajara, México, participou do II Encontro de Presidentes da CED  (Comissão Episcopal de Doutrina).
Em 1997 recebeu o Pálio das mãos de S.S. o Papa João Paulo II. No mesmo ano, fez parte do Sínodo dos Bispos para a América.
No dia 28 de janeiro de 2004 recebeu a notícia da aceitação de sua renúncia. No dia 25/03/2004 entregou a Arquidiocese de Aparecida aos cuidados pastorais do  Exmo. Revmo. Dom Raymundo Damasceno Assis.  Em seguida, retornou à cidade de Porto Alegre, no Convento dos Franciscanos, onde residia até esta data.
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Morre, em Porto Alegre,
 o Cardeal dom Aloísio Lorscheider
Faleceu na madrugada deste domingo, 23 (de dezembro de 2007, às 05:20), o cardeal Aloísio Lorscheider, 83, arcebispo emérito de Aparecida (SP) e ex-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Ele estava internado no hospital São Francisco, na capital gaúcha, desde o dia 10 de dezembro quando sofreu uma convulsão de origem cardíaca. Seu corpo será velado na Catedral de Porto Alegre e o sepultamento será no Convento de Daltro Filho a 130 km de Porto Alegre. O dia e o horário do sepultamento ainda não foram definidos. 
Gaúcho de Estrela, dom Aloísio, era franciscano e foi ordenado presbítero em 1948. Em 1962 foi ordenado bispo, assumindo a diocese de Santo Ângelo (RS) e tornou-se arcebispo de Fortaleza (CE) em 1973 onde ficou até 1995. Nesse ano, foi transferido para Aparecida (SP) tornando-se arcebispo emérito em 2004.
Entre as muitas atividades desenvolvidas pelo cardeal, destaca-se a presidência da CNBB, cargo que exerceu por dois mandatos de 1971 a 1978. Antes, foi secretário geral da instituição. Foi também presidente do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM) no período de 1976 a 1979.
Criado cardeal pelo papa Paulo VI, em 1976, dom Aloísio participou dos conclaves que elegeram os papas João Paulo I e João Paulo II, ambos em 1978. (do site da CNBB).