Quem sou eu

Giruá, RS, Brazil
A Carmelita Contemplativa responde ao convite de Jesus Cristo seguindo o Seu caminho, o Seu projeto de vida, a Pessoa de Jesus, no Carmelo. No evangelho vemos que Jesus trabalhou, ensinou, curou doentes, visitou famílias, anunciou a boa nova do Reino, rezou... Nós, Irmãs Carmelitas Contemplativas reproduzimos na Igreja a vida orante de Jesus. Através da Oração somos discípulas e missionárias de Jesus até os confins do mundo. Carregamos no coração as esperanças, as alegrias, a dor, o sofrimento, as lutas, o progresso, enfim tudo o que faz parte da vida de nossos irmãos e irmãs que caminham neste mundo e também aqueles nossos irmãos e irmãs que já partiram deste mundo e ainda esperam a plena posse da felicidade eterna e, em nossa oração apresentamos tudo isso com Jesus ao Pai.

19 de abril de 2019

PROCISSÃO COM NOSSA SENHORA DAS DORES

Nesta Sexta Feira Santa foi realizada 
a procissão com andor de 
Nossa Senhora das Dores.
Preparada pelas mulheres, a procissão
A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e pessoas em pé
 iniciou em frente ao Santuário 
de Nossa Senhora do Carmo,
do Carmelo Imaculado Coração de Maria 
de Giruá
A imagem pode conter: 5 pessoas, pessoas sorrindo, noite e fogo
Os coroinhas participando ativamente 
da procissão.
Bendita sejais, Senhora das Dores
Ouvi nossos rogos, Mãe dos pecadores
Ó mãe dolorosa, que aflita chorais
Repleta de angústia, Bendita sejais
A voz de Simeão no templo escutais
Cruéis profecias, Bendita sejais
O Céu manda um Anjo dizer que fujais
Da fúria de Herodes, Bendita sejais
Voltando do Templo, Jesus não achais
Que susto sofrestes, Bendita sejais
Que dor indizível, quando O encontrai
Com a cruz às costas, Bendita sejais
A dor ainda cresce quando contemplais
Jesus expirando, Bendita sejais
No vosso regaço, seu corpo abrigais
Com ele abraçada, Bendita sejais.
Sem filho e tal filho então suportais
Cruel solidão, Bendita sejais
Leonardo Enval, seminarista 
e estudante de teologia,
esteve à frente, conduzindo a reflexão.

Momento de reflexão e crescimento na fé 
do nosso  povo de Giruá
Foi emocionante ver e perceber a fé que 
cada cristã, cado cristão traz em seu coração!
Nossa comunidade acompanhou espiritualmente
 a procissão que seguiu em direção
 à Igreja Matriz.
com a participação numerosa de mulheres, 
que contemplando a Mãe das Dores acompanhou
 a procissão.
emocionante Esta cena toca que nos toca profundamente
A luz que a ilumina, possa iluminar
 nosso coração para vivenciar também
 seu grande amor!

Derrama sobre o jardim de nosso coração
o orvalho da misericórdia,
para que floresçam
as sementes do amor
em nossos gestos e palavras.
Volvei seu terno olhar
para nossos passos já cansados,
e que, por vezes, são guiados
por caminhos duvidosos e perigosos.
Mãe Amada,
somos teus filhos e filhas,
que sozinhos não sabemos
para onde ir.
Sem Teu amor, perdemo-nos
em nossa orfandade espiritual.
Senhora de todos os povos,
raças e nações,
a Ti confiamos nossa gente
e nossas famílias,
a todos confortai com Tua poderosa intercessão,
para que, seguindo Teu santo exemplo,
testemunhemos a vida
que sempre floresce
em pequenos gestos de amor.
Amém!
Somente a Fé nos leva por caminhos tortuosos
até chegarmos ao Caminho, Verdade e Vida!
Àquele que deu sua vida para nos salvar!

O encontro das duas procissões, 
com a imagem de Nossa Senhora das Dores
A imagem pode conter: 1 pessoa
e o do Senhor dos Passos, foi em frente a
 Igreja Matriz de Giruá.
A imagem pode conter: 4 pessoas, área interna
Que este encontro seja força, luz, 
coragem em nossa caminhada de fé, muitas vezes 
perturbada por incertezas.
Nossa Senhora das Dores,   rogai por nós.

SEXTA FEIRA SANTA: PAIXÃO E MORTE DE CRISTO NA CRUZ

Sexta Feira Santa,
celebração da Paixão e morte de Jesus.
Em todo o ano,
 existe somente um dia 
em que não se celebra a Santa Missa:
 a Sexta-Feira Santa.
 Ao invés da Missa temos uma celebração que 
se chama Funções da Sexta-feira da Paixão,
 que tem origem em uma tradição 
muito antiga da Igreja
 que já ocorria nos primeiros séculos, 
especialmente depois da inauguração da Basílica 
do Santo Sepulcro e do reencontro da Santa Cruz por
 parte de Santa Helena (ano 335 d.C.).
Esta celebração é dividida em três partes:
a primeira é a leitura da Sagrada Escritura 
e a oração universal feita por todas as pessoas
 de todos os tempos; 
a segunda é a adoração
 da Santa Cruz e a 
terceira é a Comunhão Eucarística, 
juntas formam o memorial
 da Paixão e Morte de Nosso Senhor.
 Memorial não é apenas relembrar ou fazer 
memória dos fatos,
 é realmente celebrar agora, buscando 
fazer presente,
 atual, tudo aquilo que Deus realizou 
em outros tempos.
 Mergulhamos no tempo para nos
 encontrarmos com a graça de Deus no momento
 que operou a salvação e, ao retornarmos
 deste mergulho, a trazemos em nós.
 Nós cristãos temos a consciência 
que Jesus não é apenas um
 personagem da história ou alguém 
enclausurado no passado acessível 
através da história somente.
 "Jesus está vivo!" 
Era o que gritava Pedro na manhã de Pentecostes
 e esse era o primeiro anúncio da Igreja.
 Jesus está vivo e atuante em nosso meio, 
a morte não O prendeu. 
A alegria de sabermos
 que, para além da dolorosa 
e pesada cruz colocada sobre os ombros
 de Jesus, arrastada por Ele 
em Jerusalém, 
na qual foi crucificado, 
que se torna o simbolo 
de sua presença e do amor de Deus, 
existe Vida, existe Ressurreição. 
Nossa vida pode se confundir
 com a cruz de Jesus 
em muitos momentos, mas diante dela temos 
a certeza que não estamos sós, 
que Jesus caminha conosco em nossa
via sacra pessoal e, para além da dor,
existe a salvação. 
Ao beijar a Santa Cruz, podemos ter a plena certeza:
 Jesus não é simplesmente um mestre 
de como viver bem esta vida, 
como muitos se propõem,
 mas o Deus vivo e operante em nosso meio.
Gustavo e Ricardo 
apresentam a cruz para ser beijada.
Em nosso mundo de hoje,
 falar da Adoração à Santa Cruz pode gerar 
confusão de significado, 
mas o que nós fazemos 
é venerar a Cruz e, enquanto a veneramos, 
temos nosso coração
e nossa mente que ultrapassa aquele madeiro,
 ultrapassa o crucifixo, ultrapassa mesmo 
o local onde estamos, até encontrar-se
 com Nosso Senhor pregado naquela cruz,
 dando a vida para nos salvar. 
Quando beijamos a cruz, não a beijamos por si mesma, 
a beijamos como quem beija o próprio rosto de Jesus,
é a gratidão por tudo que Nosso Senhor
 realizou através da cruz. 
O mesmo gesto o padre realiza no início 
de cada Missa ao beijar o Altar. 
É um beijo que não pára ali, 
é beijar a face de Jesus.
 Por isso, não se adora o objeto
O objeto é um símbolo, ao reverenciá-lo 
mergulhamos em seu significado 
mais profundo, 
o fato que foi através da Cruz
 que fomos salvos.
Bendita Cruz de Cristo que nos trouxe 
a salvação!!!
Este momento é chamado de Adoração à Santa Cruz, 
que significa adorar a Jesus que
 foi pregado na cruz  através do toque concreto 
que faziam naquele madeiro onde Jesus 
foi estendido e que foi banhado 
com seu sangue. "